Ouça a chuva,
Os riscos d’água que se lançam dos precipícios,
Nos suicídios mal interpretados.
Ouça a chuva
Por detrás dos vidros
E tente não ouvir os gritos
Das gotas que se desfazem
E se afogam nos seus íntimos prantos.
Cada gota é um mar de canto,
Do lamurio das estrelas,
Que além das fronteiras
Sucumbem em explosões cósmicas.
Olha, vê além da vidraça,
E veja o sorriso sem graça
Das gentes carpideiras,
Dos que levam consigo todo o pranto
Dos nossos mundos prontos
E cômicos.
26/02/2010
Os riscos d’água que se lançam dos precipícios,
Nos suicídios mal interpretados.
Ouça a chuva
Por detrás dos vidros
E tente não ouvir os gritos
Das gotas que se desfazem
E se afogam nos seus íntimos prantos.
Cada gota é um mar de canto,
Do lamurio das estrelas,
Que além das fronteiras
Sucumbem em explosões cósmicas.
Olha, vê além da vidraça,
E veja o sorriso sem graça
Das gentes carpideiras,
Dos que levam consigo todo o pranto
Dos nossos mundos prontos
E cômicos.
26/02/2010