terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Remindo o tempo


Dispenso uma janela de tempo
Ao silêncio da intermitência
Entre as gotas
Das telhas brancas.

Cada gota queda
Ao seu íntimo gosto
Na expressão do bel-prazer
Das efemeridades
Instantâneas.

Do toque da gota na poça
Emana dispersão de essência
Partindo do centro do enlace
Aos contornos das extremidades.

É lindo de presenciar
A circular nuance
Se esvaindo aos limites distantes
Dos liquefeitos vapores!

Cada suave crina
Abraça os círculos
Prévios, sucessivos,
Posteriores.

A canção continua como sina,
Em imprevisível sequência.

E o tempo é sempre escasso.
Como no presente caso
Sua ciência.

15/01/2010

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